1/03/2012

Educando Crianças Índigo: Uma Nova Pedagogia para as Crianças da Nova Era!


Certamente poucos já ouviram falar em crianças índigo. Digo isto pois a minoria das pessoas que trabalham comigo na área da educação já ouviram algo sobre o assunto. Uma colega, na verdade mãe de uma aluna do colégio onde trabalho, o nome dela é Marta Batista Lopes, que também trabalha na área da educação, me indicou este livro no qual me interessei e gostaria de compartilhar com vocês.

Egídio Vecchio

Radicado no Brasil desde o ano de 1972, é argentino, doutor em psicologia, psicopedagogia, e psicologia clínica (Universidade Argrntina JohnF. Kennedy). Pesquisador, professor universitário, palestrante e escritor com várias obras publicadas, reside na cidade de Porto Alegre (RS),na qual está à frente do Instituto Portal do Índigo e da Escola Brasileira de Reiki. Atene crianças e adolescentes índigo, bem como orienta pais e professores para ajudá-los a conviver melhor com seus filhos e alunos, de modo que estes, possam desenvolver, sem dificuldade, suas potencialidades tão especiais.

No Brasil, foi responsável pela introdução da Análise Transacional de Eric Berne. Palestrante requisitado apresenta seminários, conferências e cursos sobre a natureza, o comportamento e a educação dos índigos.

Depois de quase uma década de convivência com os índigos, Egidio Vecchio, incentivados por aqueles que o acompanham há tantos anos, sentiu-se preparado para lançar ao público Educando Crianças Índigos. Estudiosos do comportamento humano, encontrou no livro Crianças Índigo de Lee Caroll e Jan Tober – lançado nos Estados Unidos em 1998, e publicado no Brasil em 2005 - subsídios para aprofundar seu trabalho. Resultado de sua aproximação com outros profissionais, empreendeu, em outubro de 2005, a Primeira Jornada Brasileira Pró-Índigos realizada em Porto Alegre (RS).

Durante o evento Vecchio comprovou a necessidade de compartilhar seu aprendizado. Sobre o alcance de sua proposta, contida por inteiro neste livro, esclarece: “Um livro eminentemente prático e orientador para o dia-a-dia de pais e professores, tal como o leitor comprovará por intermédio dos exemplos, quadros de orientação, questionários e das avaliações que constam nele”.

O livro: Educando Crianças Índigo

A médica norte-americana Doutora Berrenda Fox, que está pesquisando a existência de mais duas hélices no DNA. A essas hélices adicionais também se referiu Lee Carroll, inclusive mencionadas pelo doutor Todd Ovokaitys, uma das maiores autoridades mundiais em natureza do DNA. Em nível mental, o homem do futuro irá desenvolver cada uma das 12 inteligências múltiplas (refere-se as inteligências múltiplas apresentadas pelo pesquisador Howard Gardner, somado as 4 que ele formulou, mais uma exposta por Goleman, totalizando as 12 mencionadas) até agora descobertas. Fará isso graças a um cérebro mais potencializado, ou seja, adequado a essa nova realidade fisiológica.

Os índigos apresentam 134 características que as diferem das demais crianças e jovens. Algumas apresentadas abaixo são as mais evidentes:

• inocência (não destroem);
• Alegria (habitual)
• Coragem (são destemidos);
• Amizade;
• Lógica (irresistível);
• Calma;
• Firmeza (para conseguir o que deseja);
• Gratidão (expressa até no olhar);
• Pacíficos (não gostam de violência);
• Justos (amam a justiça);
• Autônomos (querem optar por si mesmos);
• Leais (também pedem reciprocidade);
• Raros (são tidos como tais, se não compreendidos);
• Ativos (sempre em todos os momentos);
• “Sofridos” (se existem brigas entre os que ama);
• Auto-estima alta;
• Anti-rituais (não gostam de cerimônias, rituais, etc.);
• Imunes a culpa (corrigem-se, mas não se culpam);
• Incomodam-se (por exemplo, com conversas sem sentido);
• “Não pertencentes”
• Cobradores;
• Enfastiam-se (por exemplo, com sermões);
• Irreverentes (mas respeitosos);
• Antiautoritarismo (só aceitam explicações lógicas);
• Estranheza (sentem “estranhos” aos adultos);

Umas das diferenças que caracterizam a criança índigo é sua estrutura psicobiológica e espiritual diferente. Suas células são diferentes; o código genético é diferente; e a psique é diferente porque sua biologia também é diferente. Sua condição antropológica é diferente, a energia é diferente, a freqüência vibracional é diferente.

Tudo indica que a paz será alcançada e uma nova Pedagogia de Valores será instrumento para que isso aconteça. Os jovens casais formados por índigos e não-índigos irão gerar descendentes pós-índigos. Que serão, efetivamente, os grandes pacificadores da humanidade.

Partes do DNA sofrerão modificações. Essas partes são denominadas pelos cientistas de hoje de “quinta essência” (ou quintessência, é um termo reintroduzido por três astrofísicos norte-americanos - originalmente apresentados por Aristóteles – para designar um campo dinâmico quântico que é gravitacionalmente repulsivo).

Relações com a Inteligência

O autor relaciona a capacidade de elaborar conceitos abstratos que constituem os “tijolos” para construir raciocínios; capacidade de analisar efeitos e encontrar a causa ; capacidade de resolver problemas e saber porque o problema surgiu as Inteligências Múltiplas .

O ser humano somente se tornou a espécie dominante sobre o planeta porque desenvolveu habilidades para resolver problemas e dificuldades.

Diferentes atividades humanas são necessárias um conjunto de competências intelectuais. Howard Gardner assinala com muita precisão que, de modo geral, cada tipo de inteligência não atua isoladamente (autônomas, porém interdependentes).

As 7 inteligências de Howard Gardner:

• Lingüística;
• Lógico-Matemática;
• Espacial;
• Musical;
• Corporal-Cinestésica;
• Interpesoal;
• Intrapessoal;

Mais as 4 inteligências identificadas pelos autores:

•Lógica (desdobramento da lógico-matemática);
• Mecânica;
• Espiritual (capacidade de entender o intelegível do mundo espiritual, meta-físico, usando a chamada terceira linguagem);
•Vivencial (Capacidade de complementar várias inteligências para ser feliz e viver feliz no dia-a-dia).

Diante do estudo de todas as inteligências citadas o autor deixa clara a importância de educadores e familiares à compreensão para direcionar e estimular essas inteligências no indivíduo índigo, e divide em quatro biótipos que serão desenvolvidos com o concurso das facilitadores, pais, pedagogos, psicopedagogos, e professores principalmente:

• O humanista
• O tecnólogo (conceitual);
• O artístico;
• O multidimensional (não confundir com Interdimensional)

Pedagogia de Valores

Dito a importância da Pedagogia de Valores para a educação, relaciono pontos importamtes para o desenvolvimento pessoal e profissional de qualquer pessoa, baseado na Paidosofia:
Crie a cada momento momentos oportunidades específicas de aprendizado.
Liberte potenciais. Todos os índicos, mesmo quando são chamados de descapacitados, vêm ao mundo com seu próprio potencial.

Ajude o índico a remover os obstáculos: mentais, emocionais, afetivos, instintivos, físicos, que o impedem se desenvolver seu potencial. Seja para eles, um autentico facilitador.
Encare o crescimento pessoal de cada criança como se ela fosse única. Nunca diga-lhe palavras ásperas, como “Você não consegue”, “você não pode”, etc. Encoraje-a sempre.
Ensine por objetivos;
Use recursos audiovisuais, use a sensibilidade do corpo. Trabalhe com o corpo. Aplique técnicas de psicodramas.
Descetralize, convertendo as aulas em ensino participativo. Lembre-se das bases do construtivismo. Participe de suas descobertas.
Valorize a comunicação.

Ler este livro me proporcionou grandes momentos de reflexão sobre a evolução do ser humano, apesar de pesquisando mais sobre os índicos não existe nenhuma comprovação cientifica sobre o assunto, mas não podemos de deixar de fazer a observação que o mundo realmente vem mudando, ou melhor, pessoas vêm mudando o mundo. Leis novas a cada dia estão sendo pensadas contra preconceito, discriminação de cor, raça, sexo, religião, direitos de igualdade, inclusões sociais etc.

Sobre a comprovação do ser “índigo” podemos nos questionar, mas a evolução está presente, e é só pararmos para observar que ao nosso redor encontraremos indivíduos com pensamentos que chamamos de “frente ao nosso tempo” brigando pela humanidade.

Como educador apaixonado por novas descobertas como a teoria: As Inteligências Múltiplas do autor Gardner”, depois deste livro certamente terei os olhos voltados para a pedagogia de valores, que para índigos e não índigos é um referencial de conduta ética e sede de um mundo melhor. (melhor para todos!).

“Estamos começando a descobrir as possibilidades quase ilimitadas da mente”.

“Os índigos são algo mais que simplesmente criaturas superdotadas. Eles“vêm” ao mundo nada mais nada menos que para mudar a natureza humana”.

Bibliografia

VECCHIO, Egidio. Educando crianças Índigo: uma nova pedagogia para crianças da nova era! São Paulo: Butterfly: 2006.

Um comentário:

  1. Incrível esse Livro!!! Li e amei...temos um novo desafio pela frente, com essas crianças em nossas salas de aula

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